Data:22/06/2020 - Professora: Adriana Costa - Disciplina:Língua Portuguesa - Conteúdo: Interpretação de testo, Advérbio e adjunto adverbial,Produção de texto.
Bom dia, caros alunos espero que estejam bem e com saúde! Estamos próximos a superarmos mais uma etapa de nossa meta e contamos com a parceria de vocês, com compromisso e acima de tudo responsabilidade com os estudos.Leiam com atenção o que foi deixado,façam com carinho,letra legível e cabeçalho!
Mito de Narciso
Narciso, vocês sabem, era aquele tremendo gatão da Bíblia, perdão, da outra mitologia. E eco era aquela bonitona, também mitológica. Mas só era encantadora nos três primeiros minutos, porque no quarto enchia. Não conseguia ter uma única expressão ou pensamento próprios. Eco só sabia repetir o que os outros diziam:
-- O que os outros diziam.
Que mania essa tua, Eco! – resmungava Narciso, já cansado daquele caso e começando a vestir a toga. – Vive me repetindo!
Realmente, caros feitores, com Eco não havia saco.
-- Não havia saco.
Por isso, Narciso resolveu ir à vida:
-- Não te aguento mais, mulher, você enche até cesto de vime.
-- Cesto de vime.
Vou botar o pé na estrada, e vê se não vem atrás de mim.
-- Atrás de mim.
Eco não seguiu atrás dele, mas, diz a lenda, foi definhando de amor, definhando, até que dela ficou apenas a voz no ar claro da manhã.
-- No ar claro da manhã.
Mas, não tendo mais Eco a quem olhar, Narciso acabou olhando a si próprio num lago, e ficou tão apaixonado pela própria imagem, que saltou no lago pra se auto possuir. Conseguiu apenas se afogar. Depois disso, uma bela flor nasceu no lago e todos passaram a chama-la de Narciso, mas já não adiantava mais nada.
Não adiantava mais nada.
01 – Quais eram os personagens do Mito?
02 – Qual era o defeito da Eco?
03 – A Eco tinha uma mania, qual era?
04 – O Narciso já estava cansado desta situação, qual foi a decisão tomada por ele?
05 – Você acha que a Eco foi atrás do Narciso? Explique.
06 – O que aconteceu com o Narciso?
Assista ao vídeo abaixo e a seguir copie o conceito de advérbio e adjunto adverbial.
Advérbio é toda palavra invariável que acompanha o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, modificando o seu sentido. Exemplo: Cheguei cedo. Esse carro é muito bom. Ele estava muito bem
O adjunto adverbial indica uma circunstância e é associado ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio. É responsável por modificar ou intensificar o sentido de um adjetivo, advérbio e do verbo.
Exemplos: Hoje é o dia da árvore. (“Hoje” indica tempo)
Cantamos muito para você. (“muito” intensifica o verbo “cantamos”)
Estavam muito bonitas para a festa. (“muito” intensifica o adjetivo “bonitas”)
Dormimos muito bem esta noite. (“muito” intensifica o advérbio “bem”)
Em todas as orações acima o termo “muito” é um adjunto adverbial de intensidade. Já na primeira oração o termo “hoje” é adjunto adverbial de tempo.
Agora, observe este exemplo:
Hoje fui de ônibus para minha casa.
Vemos que hoje é um indicativo de tempo, de ônibus um indicativo de meio (o meio pelo qual fui) e minha casa um indicativo de lugar.
Portanto, podemos dizer que hoje é um adjunto adverbial de tempo, de ônibus um adjunto adverbial de meio e minha casa um adjunto adverbial de lugar.
Logo, observamos que o adjunto adverbial pode ser determinado por um advérbio:
Ele decidiu falar demais.
Por uma locução adverbial:
Ele colocou o livro na sala.
Por uma oração:
Quando o sol aparecer, vou caminhar.
É importante que o aluno verifique o contexto no qual o adjunto adverbial está inserido para que não haja dúvidas quanto à classificação do mesmo.
Exemplo: Estou morrendo de fome.
Observe que “de fome” é a causa pela qual “estou morrendo”, mas pode ser confundido com o modo pelo qual estou morrendo. Trata-se de um adjunto adverbial de causa e não de modo.
Exemplos: Hoje é o dia da árvore. (“Hoje” indica tempo)
Cantamos muito para você. (“muito” intensifica o verbo “cantamos”)
Estavam muito bonitas para a festa. (“muito” intensifica o adjetivo “bonitas”)
Dormimos muito bem esta noite. (“muito” intensifica o advérbio “bem”)
Em todas as orações acima o termo “muito” é um adjunto adverbial de intensidade. Já na primeira oração o termo “hoje” é adjunto adverbial de tempo.
Agora, observe este exemplo:
Hoje fui de ônibus para minha casa.
Vemos que hoje é um indicativo de tempo, de ônibus um indicativo de meio (o meio pelo qual fui) e minha casa um indicativo de lugar.
Portanto, podemos dizer que hoje é um adjunto adverbial de tempo, de ônibus um adjunto adverbial de meio e minha casa um adjunto adverbial de lugar.
Logo, observamos que o adjunto adverbial pode ser determinado por um advérbio:
Ele decidiu falar demais.
Por uma locução adverbial:
Ele colocou o livro na sala.
Por uma oração:
Quando o sol aparecer, vou caminhar.
É importante que o aluno verifique o contexto no qual o adjunto adverbial está inserido para que não haja dúvidas quanto à classificação do mesmo.
Exemplo: Estou morrendo de fome.
Observe que “de fome” é a causa pela qual “estou morrendo”, mas pode ser confundido com o modo pelo qual estou morrendo. Trata-se de um adjunto adverbial de causa e não de modo.
Texto I
Amanhã ou Depois
Nenhum de nós
Deixamos pra depois uma conversa amiga
que fosse para o bem
que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depois for nunca mais…nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentia
E que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depois for nunca mais…nunca mais
www.letras.com.br/nenhum/de/nos
Texto II
Amanhã
Patativa do Assaré
Amanhã, ilusão doce e fagueira,
Linda rosa molhada pelo orvalho:
Amanhã, findarei o meu trabalho,
Amanhã, muito cedo, irei à feira.
Desta forma, na vida passageira,
Como aquele que vive do baralho,
Um espera a melhora no agasalho
E outro, a cura feliz de uma cegueira.
Com o belo amanhã que ilude a gente,
Cada qual anda alegre e sorridente,
Como quem vai atrás de um talismã.
Com o peito repleto de esperança,
Porém, nunca nós temos a lembrança
De que a morte também chega amanhã.
Linda rosa molhada pelo orvalho:
Amanhã, findarei o meu trabalho,
Amanhã, muito cedo, irei à feira.
Desta forma, na vida passageira,
Como aquele que vive do baralho,
Um espera a melhora no agasalho
E outro, a cura feliz de uma cegueira.
Com o belo amanhã que ilude a gente,
Cada qual anda alegre e sorridente,
Como quem vai atrás de um talismã.
Com o peito repleto de esperança,
Porém, nunca nós temos a lembrança
De que a morte também chega amanhã.
http://www.vermelho.org.br/noticia/42096-1
Após análise dos textos acima produza um poema com o título “Amanhã”. Nele você deverá escrever como se “amanhã” fosse um dia muito especial ou seu último dia. Como seria esse dia? Relate-o. Seu poema poderá ter rimas ou versos brancos. Faça um soneto( 14 versos distribuídos em 2 tercetos e dois quartetos) .
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