Data:18/05/2020 - Professora: Adriana Costa - Disciplina: Língua Portuguesa - Conteúdo: Interpretação de texto, Uso do hífen, Produção de texto: Reportagem
BOM DIA!!! ESTAMOS NÓS EM MAIS UM DIA DE ESTUDOS, ANTES DE MAIS NADA QUERO DIZER QUE A PARTICIPAÇÃO E REALIZAÇÃO DAS TAREFAS SERÁ O ÚNICO MÉTODO PARA A SUA APROVAÇÃO ESSE ANO(DURANTE ESSE PERÍODO DE ESTUDOS À DISTANCIA) DEVO DIZER TAMBÉM, QUE A PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS NÃO ESTÁ ADEQUADA.
ANTES DE IR PRA PARTE "Do que eu tenho que copiar?" LEIA O QUE ESTAMOS FALANDO COM VOCÊS!!! LEIA...
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Leia o texto:
ANTES DE IR PRA PARTE "Do que eu tenho que copiar?" LEIA O QUE ESTAMOS FALANDO COM VOCÊS!!! LEIA...
Leia o texto:
O Poeta da Roça
Patativa do Assaré
Sou fio das mata, cantô da mão grossa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Eu canto o cabôco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.
Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Eu canto o cabôco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.
Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Copie, responda e circule os verbos das atividades a seguir:
1- O que mais chamou sua atenção nesse poema?
2- Qual é o ambiente inspirador do poeta?
3- Há diversas palavras no texto associadas ao universo da roça, do sertão. Cite algumas.
4- O título do poema é "O poeta da roça". O eu poético é alguém que apenas fala da vida na roça ou que faz parte dela? Comprove sua resposta com trechos do poema.
5- Qual é a atividade profissional desse eu poético?
6- O eu poético só "canta" coisas belas, corajosas, heroicas? Comprove sua resposta.
GRAMÁTICA
1. O prefixo termina com a mesma vogal com a qual a outra palavra começa.
contra-atacar micro-ônibus anti-inflamatório
Palavras começadas com “-co”, “-pro” e “-re” não tem hífen.
coautor Proótico reenviar
2. O hífen é usado após prefixos quando a palavra começa com “H”.
Sobre-humano Anti-herói Super-homem
3. O hífen é usado quando o prefixo termina com a mesma consoante com a qual a palavra começa.
super-rabiscado sub-bibliotecário Inter-regional
4. O hífen é usado quando o prefixo “-sub” antecede palavras começadas com “r”.
sub-região sub-registro sub-reino
5. O hífen é usado depois dos prefixos: “aquém, além, ex, pós, recém bem, sem e vice”.
além-mar recém-divorciado vice-reitor
6. O hífen é usado após o advérbio “mal”, quando a palavra começa com vogal ou “H”
mal-intencionado mal-avaliado mal-humorado
7. O hífen é usado após os prefixos “circum e pan” quando a palavra começa com vogal ou “H”
Circum-adjacente Pan-americano
8. O hífen marca uma ênclise e uma mesóclise
Ênclise: Fazê-lo Mesóclise: Far-lhe-ei
9. O hífen é usado antes de sufixos originados no tupi-guarani como: “açu, mirim e guaçu”
Capim-açu Ator-mirim Amoré-guaçu
Exercícios sobre Uso do Hífen
Agora, com todas as regras em mãos, está na hora de fazer os exercícios sobre uso do hífen.
1. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ela é muito mal‐educada.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.
2. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:
a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.
b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
e) O autodidata fez uma autoanálise.
3. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.
4. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.
5. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional
Copie as definições sobre as características da reportagem.
Capim-açu Ator-mirim Amoré-guaçu
Exercícios sobre Uso do Hífen
Agora, com todas as regras em mãos, está na hora de fazer os exercícios sobre uso do hífen.
1. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ela é muito mal‐educada.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.
2. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:
a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.
b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
e) O autodidata fez uma autoanálise.
3. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.
a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.
b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.
c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.
d) O recém‐chegado veio de além‐mar.
e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.
4. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.
5. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?
a) sobreumano ‐ interregional
b) sobrehumano ‐ interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano ‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐ interegional
PRODUÇÃO DE TEXTO
Copie as definições sobre as características da reportagem.
O que é reportagem?
Muitas pessoas se confundem reportagem e matéria e acabam classificando tudo isso em um só, o que está errado. A matéria é um texto mais factual, isto é, que aborda temas que acontecem naquele momento, como um acidente, um roubo, assalto, uma nova tecnologia desenvolvida, e o teor do assunto abordado é mais resumido.
Outra característica da reportagem é que ela pode ser construída através de uma matéria. Por exemplo, em uma matéria é relatado um acidente em determinada rodovia e em uma situação hipotética, nessa mesma rodovia já ocorreram outros acidentes. Então, um repórter pode ir a fundo nesse tema e tentar encontrar respostas para esses acidente.
Estrutura de uma reportagem
A reportagem, assim como os outros textos jornalísticos, é composta por:
um título, linha que resume o texto;
uma linha fina ou subtítulo, parte que traz informações complementares ao título;
o corpo de texto, em que o repórter vai poder desenvolver o tema e trazer novas informações e declarações/entrevistas; e intertítulos, palavras ou frases curtas que intercalam o texto, evitando que ele fique cansativo para o leitor.
Alguns textos jornalísticos podem adotar o lead, técnica que traz um “resumo” das informações principais do assunto do texto logo no primeiro parágrafo, mas isso não é uma regra quando se fala em reportagem.
Para fazer uma boa reportagem, o repórter deve-se valer de uma linguagem clara e objetiva, visto que a finalidade desse tipo texto é atingir e ser entendido por todos, sem exceções. Outra parte fundamental no texto jornalístico é a imparcialidade, ausentando a opinião do profissional e usando as falas dos envolvidos, permitindo assim que, os leitores, ouvintes e/ou telespectadores tirem suas próprias conclusões.
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